quinta-feira, 25 de junho de 2009

Carta enviada aos sócios em Junho de 2009

Porto, de Junho de 2009
Caros/as Sócios/as,

Aqui estamos novamente para lhes dar notícias sobre a ICS e a Associação Portuguesa das Camélias recentemente constituída, e dar boas vindas aos que neste ano se juntaram a nós.
Como muitos devem saber, na Assembleia de Geral que teve lugar a 18 de Junho de 2008 no Museu Nacional de Soares dos Reis, a Dra. Clara Gil de Seabra informou sobre a necessidade de se constituir juridicamente uma Associação Portuguesa das Camélias, apresentando ainda um projecto dos Estatutos para essa associação, que foi aprovado pelos presentes, bem como a criação da Associação, que foi constituída oficialmente em 24 de Julho com o nome de “Associação Portuguesa das Camélias”. Os Estatutos da APC estão à disposição de todos os sócios que os queiram consultar.
Na Assembleia Geral deste ano procedeu-se à eleição de novos Órgãos Sociais, que passaram a ser os seguintes:
Assemblia Geral: Presidente: Eng. Leandro Cardoso; Secretárias: Dra. Clara Gil de Seabra e Sra. D. Zulmira Bastos.
Direcção da APC/ICS - Portugal: Presidente/Director: Dra. Joana Andresen Guedes; Secretário Geral/Membership Representative: Eng. José Horácio Garcia Costa; Vogal: Dr. Paulo Lopes; Tesoureiro: Eng. José Horácio Garcia; Fiscal Único: Eng. João Pedro Rebello de Andrade.
Lamentamos que, por razões profissionais, a Dra. Clara Gil de Seabra, (que com o seu Pai, Eng. José Gil, fundou a ICS-Portugal e se manteve “ao leme” durante 29 anos) e a Dra. Maria Augusta Alpuim, com toda a sua dedicação, tenham deixado os cargos que até aqui exerceram. Agradecemos todo o seu empenho e sabermos que podemos continuar a contar com a sua preciosa colaboração.
A sede da APC/ICS mudou para a Rua Professor Luis de Pina, nº 20, no Porto. (Contacto: Joana Guedes; TM: 965 261 324). Esperamos que a nossa sede passe a ser um local de encontro e de informação aos associados, para o que estamos a constituir uma pequena biblioteca que poderão consultar. A lista das Camélias Portuguesas, com respectivas descrições, também estará pronta brevemente, ficando à disposição de todos os sócios. Contamos com a vossa participação e colaboração, agradecendo todas as sugestões e ajudas!
As 3 Exposições deste ano – no Porto, em Celorico de Basto e em Santo Tirso – foram mais uma vez um sucesso, e é de destacar o aumento constante de camélias portuguesas expostas e identificadas. Há cerca de 350 variedades portuguesas, na sua maioria do séc. XIX, mas muitas ainda por classificar. Parabéns e obrigada a todos os que têm contribuído para conhecermos melhor as nossas camélias!
Se as Exposições foram um sucesso, a visita deste ano foi inesquecível, começando pelas camélias monumentais – na Casa do Costeado vimos a ‘Alba Plena’ com tanta história e lenda, e uma ‘Pompone’ espectacular com um perímetro de cerca de 3,80 m acima do solo, seguida de um belo almoço e ida ao Palácio Vila Flor com o seu conjunto de camélias majestosas. À tarde fomos à Casa do Paço do Mosteiro de Landim com o seu belíssimo jardim de camélias e mata onde, juntamente com a Asso-ciação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos, fomos magnificamente recebidos, numa viagem através da História orientada pela Eng. Emília Faria, e que terminou com a subida uma varanda mágica… Muito obrigada ao Sr. António Assunção, que organizou a visita em Guimarães, à família Ferrão por nos ter aberto as portas do Costeado, e à família Sampaio da Nóvoa pela visita a Landim, que, juntamente com a Eng. Emília Nóvoa Faria, tão bem organizaram esta maravilhosa recepção.
Lembramos ainda que têm à vossa disposição sites da International Camellia Society: http://www.camellias-ics.org/, da Quinta da Villar d’Allen, http://www.villardallen.com/, portal “O que produzimos”, o do Sr. António Assunção: http://www.cameliasflavius.com/, e o do Eng. José Horácio Garcia: http://ascameliasdasjaponeiras.com/.
Agora vamos ao que custa – lembrar o pagamento das quotas a quem ainda não pagou até 30 de Junho (18,00€-casal; 15,50€-individual). Podem efectuar o paga-mento por cheque à Associação Portuguesa das Camélias, para José Horácio Garcia - Av. 25 de Abril, 310 – 4760-101 Vila Nova de Famalicão, ou por transferência bancária à: Associação Portuguesa das Camélias, NIB 0032 0303 00200045363 61.
Aproveitamos para enviar aos sócios que pagaram as quotas de 2008 e 2009 os respectivos recibos.
Com os melhores cumprimentos,
Pela APC/ICS


(Directora da APC/ICS – Portugal)

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS CAMÉLIAS/ INTERNATIONAL CAMELLIA SOCIETY (ICS – Portugal)

A International Camellia Society (ICS), fundada na Austrália pelo Professor E.G. Waterhouse em 1962, é uma organização sem fins lucrativos que se dedica ao estudo e divulgação das camélias.
Tem os seguintes objectivos:
- Encorajar o amor pelas camélias através de todo o mundo, mantendo e aumentando a sua popularidade;
- Garantir a pesquisa histórica, científica e hortícola relacionada com as camélias;
- Cooperar com todas as sociedades hortícolas;
- Propagar informação relativa às camélias através de boletins ou outras publicações;
- Encorajar trocas amigáveis entre entusiastas das camélias de todas as nações.

A ICS conta com membros espalhados por todo o mundo e organiza um congresso bienal, além de visitas e passeios propostos pelas secções regionais. Os membros recebem uma revista anual, que fornece informações gerais, estudos científicos e actualização das variedades desta planta.
A partir de 1980, por iniciativa do Sr. Eng. José Gil, passa a existir em Portugal um Delegação em Portugal da ICS, de que foi Director, cargo seguidamente desempenhado durante mais de 20 anos e até 2008 por sua filha, a Dra. Clara Gil de Seabra. A partir de 2008 a nova Directora é a Dra. Joana Andresen Guedes.
O site da ICS na Internet é: http://www.camellia-ics.org/. O Registo Internacional das Camélias (International Camellia Register), foi publicado por Mr. Thomas Savige, e é uma obra fundamental para qualquer entusiasta das camélias e que actualmente pode ser consultado na Internet em http://www.camellia-international.org/.

A Associação Portuguesa das Camélias (APC) foi constituída em 2008, colaborando estreitamente com a ICS e tendo objectivos idênticos, além de prestar aos associados o apoio necessário aos seus interesses quando estes se enquadrem no âmbito da APC, e ainda promover o reconhecimento desta planta como património natural no nosso País.

Actividades da Associação Portuguesa das Camélias/ICS-Portugal:

- Promoção de Exposições de Camélias;
- Visita anual a jardins emblemáticos ou locais históricos relacionados com as camélias;
- Elaboração de uma lista das Camélias Portuguesas (em curso) e actualização dos dados referentes às camélias portuguesas no Registo Internacional das Camélias (também em curso);
- Pesquisa: temas de interesse para a propagação e conhecimento das Camélias Portuguesas;
- Apoio e informação aos sócios através de contacto pessoal, ou na Sede da APC – Rua Professor Luís de Pina, 20, no Porto, onde existe já uma pequena biblioteca (Joana A. Guedes – TM: 965 261 324);
- Apoio aos sócios, nomeadamente na tradução de alguns artigos da revista da ICS (ICS Journal) ou de outros livros estrangeiros, bem como auxílio a nível linguístico no intercâmbio entre os sócios portugueses e estrangeiros;
- Proporcionar contactos e troca de informações com outros membros da ICS em Portugal ou no estrangeiro.
- Promoção das camélias portuguesas e do Turismo Português a nível mundial, através da vinda de estrangeiros com o fim de visitarem os nossos jardins de camélias numa época “baixa” para o Turismo em Portugal.

Quotas:
As quotas da APC/ICS-Portugal são as seguintes:
Individual:15,50 €/ano
Casal ou Instituições: 18,00 €/ano


Por experiência, notamos que quem gosta de camélias gosta da Natureza. Nas nossas visitas ou contactos não nos restringimos apenas às camélias, mas tudo fazemos para que as pessoas apreciem a Natureza - que tanto nos dá e nada nos pede em troca - e que possam trocar ideias saudáveis para a sua preservação. Os membros da ICS de outros países ficam maravilhados quando visitam Portugal e notam as suas potencialidades, e ao mesmo tempo com pena por sentirem que estas potencialidades estão a ser desaproveitadas ou ignoradas. Alguns propõem-se inclusive a vir para cá trabalhar como voluntários… Este espírito de ajuda também deveria existir em Portugal, pelo que pedimos aos nossos sócios a sua colaboração, seja a nível de contactos com entidades governamentais para as “alertar” e incentivar, de voluntariado, de pesquisa ou outros, para vivermos num Portugal melhor.